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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Modelo de Desenvolvimento

Os efeitos do modelo dominante de
desenvolvimento, que visa lucro e
produção de bens de consumo, têm
resultado na concentração de poder com
desigualdades sociais sem precedentes,
além da perda acelerada das riquezas
culturais e naturais que se formaram ao
longo dos tempos. Os problemas
decorrentes desse modelo são inúmeros e o
resultado é que o ser humano parece
assolado em negatividade, muitas vezes
acuado e com sensações de impotência à
ação. A educação ambiental vem
exatamente mostrar que o ser humano é capaz de gerar mudanças significativas ao
trilhar caminhos que levam a um mundo socialmente mais justo e ecologicamente
mais sustentável.
A educação ambiental deve sempre trabalhar o lado racional e estruturado
juntamente com o sensível e de valores, a fim de propiciar oportunidades mais
significativas que possam ampliar o interesse, a autoconfiança o engajamento e a
participação de indivíduos em promover benefícios sócio-ambientais. Entre
conhecimento e ação, ou, ainda mais importante, entre conhecimento e
comportamento harmônico com a natureza, existe uma grande distância que precisa ser
compreendida para que as mudanças almejadas possam ser alcançadas.
O caminho da teoria à prática também requer uma série de posturas do ser
humano, que por sua vez dependem de autoconfiança, orgulho, realização e
dignidade. Meios de levar o indivíduo por essas etapas de crescimento pessoal
também fazem parte da educação ambiental.
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O modelo de desenvolvimento atual, desigual, excludente e esgotante dos
recursos naturais, tem levado à produção de níveis alarmantes de poluição do solo, ar e
água, destruição da biodiversidade animal e vegetal e ao rápido esgotamento das reservas
minerais e demais recursos não renováveis em praticamente todas as regiões do
globo. Esses processos de degradação têm suas origens em um modelo complexo e
predatório de exploração e uso dos recursos disponíveis, onde conceitos como
preservação, desenvolvimento sustentável, igualdade de acesso aos recursos naturais e
manutenção da diversidade das espécies vegetais e animais estão longe de serem realmente
assumidos como princípios básicos norteadores das atividades humanas.

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